Os que, em 1912, profetizaram que o Titanic era insubmersível não imaginaram como e até que ponto ele o seria - metaforicamente. O navio mais célebre do mundo iniciou, na noite do naufrágio, uma longa viagem através do imaginário dos povos. Neste inerminável percurso, assume tudo aquilo com que cada um de nós o aparelha dos seus próprios medos,das suas próprias causas e da sua própria alma. Demanda simbólica, também, de um século em que a humanidade tentou, sem sucesso à vista, reencontrar-se consigo mesma e com o significado da sua obra face à eternidade.