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As Sandálias do Pescador
Publicado em: 2013-03-03
... TU és a pedra sobre a qual edificarei a minha Igreja

 "Foi, se não me falha a memória, na terceira ou na quarta classe, aí por 75 ou 76. O país fervilhava em  emoção revolucionária, mas a minha professora mantinha-se impávida e serena. Já velhinha de muitos anos, professora à moda antiga, minhota e católica fervorosa, tentava de modo mais ou menos explícito proteger os seus meninos e meninas das ideias estranhas e subversivas que pairavam por aí. A minha quota-parte foi recebida de forma assaz estranha. Havia duas coisas de que eu já então gostava muito, a primeira era História e a segunda era composições ("redações", como então se chamavam). E quando a D. Otília nos propôs uma sobre "que cidade gostaríamos de conhecer", eu apressei-me a escolher Roma e a dar largas ao fascínio que então sentia pela civilização que ali teve origem, falando do Coliseu, da Via Ápia e de mais uns quantos monumentos que conhecia apenas de vista. Pois não sei se lhe agradou ou não. Lembro-me, sim, é que acrescentou, a vermelho, algo como "e não deixaria de ir ver o Santo Padre". Fiquei desconcertado, primeiro porque nunca tal coisa me tinha passado pela cabeça nem entendia o seu interesse, e depois porque não percebia, afinal, porque é que eu não podia escolher livremente onde queria ir e o que queria ver. Anos mais tarde, e recordando o episódio, pensei "ah que pena não ter escolhido Meca ou Moscovo", mas aos 10 anos ainda estava imune à maldita secta de Mafoma e ao abominável comunismo ateu.

Foi possivelmente a primeira vez que fui confrontado com a importância daquela figura de branco e que usava um paninho no topo da cabeça, que tinha o meu nome e que eu conhecia, sobretudo, por falar na televisão em muitas línguas. Sem educação religiosa, sem frequência eucarística e só com o primeiro sacramento recebido - e involuntariamente -, não estava inteiramente a par do significado fundamental, essencial, icónico da figura para muitos milhões de crentes. Depois veio um conhecimento mais aprofundado e o contacto com conceitos, datas e factos: Doação de Constantino, Questão das Investiduras, Cruzadas, Cisma, Reforma, Vaticano II, infalibilidade papal, ecumenismo. Entretanto, o meu homónimo foi-se e "Papa" passou a ser equivalente a Solidarnosc, Gdansk e resistência ao totalitarismo soviético; e a introduzir no meu universo de conhecimento Leonardo Boff e Teologia da Libertação. Soube, mais tarde, que o silenciamento deste foi feito através da Congregação para a Doutrina da Fé, dirigido, à data, por um cardeal alemão que saltou para a ribalta vinte anos mais tarde e que volta, agora, a encher as manchetes.

Estamos a viver um momento extraordinário. A renúncia papal não é apenas um sinal da lucidez de Ratzinger, que teve a dignidade de reconhecer as suas limitações. Não é só um episódio inédito nos últimos séculos. Não é somente um tempo de renovação. Tem que ser mais do que isso. Nada pode ser como dantes, a partir de agora. O Papa renunciou, abdicou, retirou-se, por sua livre vontade. Bem que pode alegar a falta de forças, a debilidade física ou a incapacidade pessoal, mas o seu significado é mais profundo e o seu alcance terá que ser mais longo do que uma simples passagem de testemunho. O próximo Papa não vai ser europeu e é tempo de rever a prática, a função e a missão da Igreja Católica no mundo atual: ou se renova, sem cosméticas e sem silogismos, ou definha de vez. Diz-se que o verdadeiro caráter de uma pessoa revela-se de vez quando envelhece: é por isso que há anciãos luminosos e múmias biliosas. A Igreja Católica está velha de dois milénios; aguarda-se com expectativa o que fará o próximo a calçar as sandálias do pescador. No mesmo capítulo de Mateus em que Cristo diz a Pedro que é a pedra sobre a qual edificaria a sua igreja, diz também: "acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus".

(por Paulo Pinto / jugular.blogs.sapo)  / Video: "As Sandálias do Pescador" - última cena

A MUDANÇA SERVE-SE FRIA
Publicado em: 2013-02-02
Descubra as diferenças: ISLÂNDIA, exemplo nórdico de desenrrascanço

 

   

A Islândia é um país nórdico insular europeu situado no Oceano Atlântico Norte. O seu território abrange a ilha homônima e algumas pequenas ilhas no Oceano Atlântico, localizadas entre a Europa continental e a Groenlândia.

CapitalReykjavík

MoedaCoroa islandesa

População319.000 (2011) 

GovernoRepública parlamentarista

Pontos de interesseLagoa Azul,GullfossAskjaPerlan, etc...

Língua oficialLíngua islandesa

 

 

O banco islandês Landsbanki, na sua bebedeira de oferta de crédito, criou o Icesave. Uma espécie de banco virtual onde os clientes estrangeiros, sobretudo holandeses e ingleses, puseram muito dinheiro em troca de juros impossíveis. Depois sabe-se o que aconteceu. A banca islandesa, sempre aparada pelo governo neoliberal que tratou da sua privatização, colapsou. O islandeses revoltaram-se e o governo caiu. Os governos britânico e holandês decidiram pagar, sem perguntar nada a ninguém, os estragos aos clientes do Icesave dos seus países. E apresentaram a factura aos contribuintes islandeses. Ou seja, os islandeses tinham de pagar com os seus impostos as dívidas de um negócio entre privados: bancos e investidores.

Quando o governo se preparava para começar a pagar os astronómicos estragos da banca, o presidente Ólafur Grímsson decidiu referendar a decisão. Todos os governos europeus, todas as instituições financeiras e quase todas as forças com poder na Islândia, incluindo o governo e a maioria do Parlamento, foram contra a sua decisão. Tal referendo seria uma loucura. De fora e de dentro vieram todas as pressões. Se a Islândia tivesse a ousadia de não pagar seria uma "Cuba do norte". Ficaria isolada. Nem mais um investidor ali deixaria o seu dinheiro. Os islandeses votaram. 92% disseram que não pagavam. E, mesmo depois de um segundo referendo, não pagaram. A reação não se fez esperar. O governo do Reino Unido até se socorreu de uma lei para organizações terroristas, pondo a Islândia ao nível da Al-Qaeda.

A decisão repousava há algum tempo no Tribunal da EFTA. Quando estive na Islândia ouvi, de alguns especialistas, a mesma lengalenga: a Islândia ia acabar por pagar esta dívida. E até lhe ia sair mais caro. Que tinha sido tudo uma enorme irresponsabilidade fruto de populismo político.

Contrariando a posição de uma equipa de investigação da própria intuição e as temerosas autoridades judiciais da Islândia, que defendiam "um mínimo de compensação aos Governos britânico e holandês", o tribunal da EFTA isentou, esta semana, a Islândia de qualquer pagamento ao Reino Unido e Holanda.

O que estava em causa não era pouco. Era se deve ou não o Estado ser responsabilizado pelos erros dos bancos. E se devem ser os contribuintes a pagar por eles. Claro que a Europa já prepara novo enquadramento legal para atribuir uma maior responsabilização aos Governos pelas quebras no sistema financeiro. Duvido que resulte em maior vigilância ao sistema bancário. O mais provável é dar à banca a segurança que o dinheiro dos impostos cá estará para cobrir os prejuízos das suas irresponsabilidades.

Há coisas imorais que se naturalizam. Usar os dinheiros dos contribuintes para salvar os bancos das suas próprias asneiras foi uma delas. Como me disse o presidente Grímsson, "Temos um sistema onde os bancos podem funcionar como querem. Se tiverem sucesso, os banqueiros recebem enormes bónus e os seus acionistas recebem o lucro, mas, se falharem, a conta será entregue aos contribuintes. Porque serão os bancos tão sagrados para lhes darmos mais garantias do Estado do que a qualquer outra empresa?" Perante isto, os islandeses apenas fizeram o que tinham de fazer. Mas o Mundo está de tal forma de pernas para o ar que o comportamento mais evidente por parte de quem tem de defender os cidadãos e o seu dinheiro parece absurdo.

Afinal, a Islândia saiu-se bem. Saiu-se bem na economia, já abandonou a austeridade, está a mudar a Constituição no sentido exatamente inverso ao que se quereria fazer por cá e manteve a sua determinação em não pagar as dívidas contraídas por empresas financeiras privadas, tendo sido, no fim, judicialmente apoiada nesta decisão. Porque o governo islandês assim o quis? Não. Pelo contrário. Porque as pessoas exigiram e mobilizaram-se. E as pessoas, até na pacata Islândia, podem ser muito assustadoras.

Por cá, o mesmo banqueiro que se estava a afundar (parece que tinha comprado demasiada dívida grega) e que disse que os portugueses "aguentam" mais austeridade, recebeu dinheiro de um empréstimo que somos nós todos que vamos pagar, apresentou lucros excelentes e até vai comprar, imagino que com o nosso próprio empréstimo, dívida nacional. Ou seja, empresta ao Estado o que é do Estado e cobra juros. Porque nós aguentamos.

 

Portugal
Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. Wikipedia
 
MoedaEuro
GovernoParlamentarismoEstado unitárioPluripartidarismoRepública constitucionalDemocracia representativa
Língua oficialLíngua portuguesa
 
Aguentamos? 
a Revolução dos Nabos 
já era ..!

"O 25 de Abril apanhou-me na infância, desprevenido e acrítico. Muito mais tarde, cumprindo o inenarrável Serviço Militar Obrigatório herdado do Estado Novo e da Guerra Colonial, explicaram-me os militares de Mafra (a "Casa-Mãe") mais dados à pedagogia humanista do que à mera formação militarista, a origem do 25 de Abril: umas questíunculas internas dos militares envolvendo uns ciúmes dos militares de carreira pela ascenção rápida de milicianos com formações civis mais sedutoras para acompanharem oficiais de alta patente e, em anexo, questões salariais evidentemente. Dado como sou, a resumos simples, sintetizei o 25 de Abril numa imagem: uma maçã na árvore apodrecida que a mais leve deslocação de ar derrubou. A isso seguiu-se a alegria revolucionária de um povo que falhara o século XX, ou seja, uma revolução dos nabos. Ainda hoje pagamos esta ausência de século XX. Um povo que saltou de uma só pernada do assalariado agrícola feudal e do operário da indústria condicionada para o telemóvel 3G, dois pelo menos, um em cada bolso. Pelo meio, ficámos com um país feio, sub-urbano, abandalhado, grafitado até ao tutano, governado por chicos-espertos do intocável "poder local" (grande conquista de Abril!), onde o sistema educativo é risível, o sistema judicial é inimputável e os grandes impérios económicos foram paulatinamente re-edificados (agora mais colonizados financeiramente pelos estrangeiros, fruto da descapitalização das nacionalizações). Ficámos assim: um país sem rumo, aleatoriamente governado por umas seitas semi-ocultas maçónicas, opus dei e quejandas, com um povo nostálgico da autoridade mas (des)educado na anarquia total (como diz a canção dos GNR) e avesso a regras. Um povo hipotecado aos bancos nacionais por sua vez endividados aos bancos estrangeiros que continua a consumir muitíssimo acima do que tem. E ouvindo falar de coisas extrordinárias como choques tecnológicos socráticos (tal como ouvira do homem novo cavaquista) sem ser capaz de ler sequer um pequeno texto em português padrão e sub-aprendendo línguas estrangeiras enquanto as TV's públicas e concessionadas lhe dão novelas "mongas" e futebolices. " (fonte:DBV)

Dos FRACOS não reza a História

Avesso a privilégios e honrarias, ao longo dos anos, Salgueiro Maia recusaria ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil de Santarém e pertencer à Casa Militar da Presidência da República.

Em 1983, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 1992, a título póstumo, o grau de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada e, em 2007, a Medalha de Ouro de Santarém.


Em 1989, foi-lhe diagnosticado um cancro que, não obstante duas intervenções cirúrgicas nos anos seguintes, o viria a vitimar, a 4 de abril de 1992. Salgueiro Maia foi sepultado no cemitério de Castelo de Vide, na presença de três ex-Presidentes da República - António de Spínola, Costa Gomes e Ramalho Eanes - e de Mário Soares, chefe de Estado em funções, uma homenagem inequívoca ao maior exemplo de coragem e valentia da Revolução dos Cravos
.

Morreu aos 47 anos. A História consagra-o como o maior exemplo de coragem da revolução de 25 de Abril de 1974Salgueiro Maia, o capitão sem medo, desapareceu a 4 de abril de 1992.

"O português é caracterizado em todo o mundo pela sua capacidade de desembaraço - ou de desenrasca, como se diz na tropa. E naturalmente que (naquela madrugada) a condicionante de desenrascanço era relevante."


Não foi o capitão que nos tramou: desen-cravemo-nos pois! O país está a precisar de concertina!

 

 

Têndencia: RECICLAR já chegou à cozinha!
Publicado em: 2012-12-31
Cozinhar com Imaginação e de Forma Económica

 

Planos para

2013 :

Não nos deixaremos deprimir pela 'Crise' !

Há que mudar de atitude, usar a imaginação e disfrutar.

 

Vale a pena aceitar o desafio: 

Para começar, vamos

RECICLAR

- na cozinha -

 

+ Algumas sugestões deliciosas:

http://www.tudoreceita.pt/p/comidas-recicladas.html

http://pt.petitchef.com/tags/receitas/reciclada

BOM ANO NOVO ! 

6 de Dezembro-Festa de São Nicolau
Publicado em: 2012-12-06
descubra PEQUENOS CONTOS, GRANDES VIDAS

 

6 de Dezembro – Festeja-se o S. Nicolaus


Na Alemanha as pessoas tem o hábito de comemorarem o dia de São Nicolaus. E isso já há cinco séculos sempre no dia 6 de dezembro. Nesta data,  as pessoas realizam uma celebração em suas casas onde as  crianças são presenteadas com guloseimas e entram de fato no clima festivo do Natal.


São Nicolaus ficou conhecido devido a sua imensa generosidade e aos milagres. Ele era bispo e faleceu no ano de 350 d.C..  Foi santificado pela Igreja Católica e tornou-se um símbolo ligado diretamente ao nascimento do Menino Jesus. 
 

Diferentemente do que se imagina, este ícone de bondade é quem realmente é considerado pelo catolicismo como o verdadeiro Pai Natal. Sem barriga rechonchuda, nem roupa vermelha ou botas pretas, o bom velhinho das noites de Natal era alto, esbelto, vestia um tipo de batina branca e mitra, comuns aos bispos da época. 



Nascido na Turquia, na cidade de Demre, antigamente conhecida como Myra, Nicolau é personagem de diversas lendas. A mais conhecida se refere ao dia em que ele teria presenteado três irmãs com um saco de moedas de ouro, o qual teria jogado pela chaminé da casa da família. Com este dote, as meninas se livraram da prostituição e conseguiram bons casamentos.


Mas não é só entre as crianças que o velhinho se tornou popular. Entre os adultos, ele é visto como um salvador e padroeiro ou, até mesmo, como um protetor contra os perigos do mar. Por esse motivo, em muitas cidades costeiras ainda se encontram igrejas que levam o nome do santo. Só na Inglaterra existem mais de 400 e em Roma, mais de 60.
 

Sempre em busca de novas fontes de financiamento o Centro Social Paroquial de S. Nicolau, em Lisboa, lança hoje o livro “Pequenos contos, grandes vidas”. 

São histórias que falam de uma Lisboa de outras eras, mas sobretudo da vida dos seus protagonistas - idosos que continuam a viver na Baixa e que são apoiados pelo centro social paroquial de S. Nicolau. 

Sofia Salvado, a autora do livro, diz que o objectivo é “fazer um bocadinho de sensibilização para a importância da terceira idade, mostrar que as pessoas idosas têm imensa informação que nós já não temos e a pessoa sentir que a sua vida é interessante, que tem algo para ser partilhado, para ensinar a outras pessoas”. 

O livro conta as histórias pessoais de seis idosos. A sétima história reúne vários testemunhos: “A sétima acaba por ser um conjunto de vários testemunhos, incluindo de uma senhora que é filha de uma das utentes, com quem tive a falar. Viveu a juventude aqui na Baixa e contou histórias interessantíssimas. A ideia não era fazer um relato maçudo e biográfico, era ser fiel à história das pessoas e dar-lhes uma roupagem ficcional, para ser mais giro de ler”. 

As receitas do livro vão reverter para o projecto “Mais proximidade, melhor vida”, que acompanha 86 idosos de várias paróquias da Baixa. O projecto tem tido o apoio de vários mecenas, mas precisa de financiamento para 2013 e o livro será uma ajuda. 

(Fonte:RR-Radio Renascença)

EXEMPLO HERÓICO EM TEMPO DE CRISE
Publicado em: 2012-11-03
Nuno Álvares Pereira

 

"A pessoa e acção de Nuno Álvares Pereira são bem conhecidas do povo português. A nível civil, é lembrado em monumentos, praças e instituições; a nível religioso, é celebrado em igrejas, imagens e associações. Figura incontornável da nossa história, importa revitalizar a sua memória e dar a conhecer o seu testemunho de vida. Para além de ser um modelo de santidade, no seguimento radical de Cristo, que «não veio para ser servido mas para servir» (Mt 20, 28), apraz-nos pôr em relevo alguns aspectos de particular actualidade, para todos os homens e mulheres de boa vontade:

     — Nuno Álvares Pereira foi um homem de Estado, que soube colocar os superiores interesses da Nação acima das suas conveniências, pretensões ou carreira. Fez da sua vida uma missão, correndo todos os riscos para bem servir a Pátria e o povo.

     — Em tempo de grave crise nacional, optou corajosamente por ser parte da solução e, numa entrega sem limites, enfrentou com esperança os enormes desafios sociais e políticos da Nação.

     — Coroado de glória com as vitórias alcançadas, senhor de imensas terras, despojou-se dos seus bens e optou pela radicalidade do seguimento de Cristo, como simples irmão da Ordem dos Carmelitas.

     — Não se valeu dos seus títulos de nobreza, prestígio e riqueza, para viver num clima de luxos e grandezas, mas optou por servir preferencialmente os pobres e necessitados do seu tempo.

     Vivemos em tempo de crise global, que tem origem num vazio de valores morais. O esbanjamento, a corrupção, a busca imparável do bem estar material, o relativismo que facilita o uso de todos os meios para alcançar os próprios benefícios, geraram um quadro de desemprego, de angústia e de pobreza que ameaçam as bases sobre as quais se organiza a sociedade. Neste contexto, o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também um apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão do melhor humanismo ao serviço do bem comum."

Dia 6 de Novembro: São Nuno de Santa Maria, o 'Santo Condestável'.

(fonte: http://www.sacralidade.com/sacral2008/0166.nuno.html)

Vamos Dar música à Crise
Publicado em: 2012-09-30
Dia Internacional da Música - Infos & Sugestões

 

O Dia Internacional da Música comemora-se anualmente a 1 de Outubro.

A data foi instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO, que agrega vários organismos e individualidades do mundo da música.

O objetivo da celebração do Dia Internacional da Música é:

·         Promover a arte musical em todos os setores da sociedade;

·         Aplicação dos ideais da UNESCO como a paz e amizade entre as pessoas, evolução das culturas e troca de experiências

 

O Música a Metro

 é o primeiro festival de música a acontecer em 

Portugal abaixo do solo. Estão agendados mais de 30 concertos em quatro estações do metropolitano de Lisboa. O festival começa a 1 de Outubro e prolonga-se até dia 27.

O cartaz do festival inclui JP Simões, Filho da Mãe e António Zambujo, que se apresentará apenas com uma guitarra acústica. Os três actuam a 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, na estação de metro do Cais do Sodré, a partir das 17h.

As estações de metro do Marquês de Pombal, Campo Grande, Aeroporto e Cais do Sodré serão palco de concertos "móveis" de We Trust, Guta Naki, Long Way to Alaska e Gli Tre Portoghesi. “Os showcases móveis são diferentes do Music Point. São feitos nas carruagens e sempre em andamento. São pontos de atracção que serão muito cobiçados e visualmente diferentes daquilo que se tem vindo a fazer pelo metro”, disse ao PÚBLICO Nuno Abreu, da organização.

O festival Música a Metro distingue-se pelo facto de não possuir qualquer patrocinador ou fins lucrativos, sendo feito em regime de voluntariado e de apoio a nível artístico, de produção e promoção. A organização, a cargo da Imagina, garante a importância de “numa altura como esta, mostrar que é possível, com o apoio de todos, erguer uma iniciativa que é para todos”.

A Imagina espera uma "grande afluência" ao festival, uma vez que se registam todos os dias 3,5 milhões de entradas nas estações de metro da capital. Os concertos debaixo da terra acontecem todas as semanas entre quarta-feira e sábados, até 27 de Outubro, das 17h às 20h30. À excepção dos showcases móveis que, por decorrerem no interior das carruagens, requerem a aquisição do bilhete do metro (1,25 euros), o Música a Metro é gratuito. (@PÚBLICO).

Bernardo Sassetti homenageado no Dia Mundial da Música

As Bibliotecas Municipais de Lisboa vão assinalar o Dia Mundial da Música com um programa dedicado ao compositor e pianista Bernardo Sassetti (1970-2012).

Depois da homenagem que no início de setembro recordou Bernardo Sassetti no Teatro São Luiz, em Lisboa, com “Fragmento, movimento, ascensão”, é a vez das Bibliotecas Muncipais da capital dedicarem um dia àquele que foi apelidado de “génio musical”.

O dia 1 de outubro, Dia Mundial da Música, serviu de âncora à rede de Bibliotecas para uma programação que inclui cinema e música. A Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro recebe o dia de homenagem, que arranca com uma exposição (que estará patente até ao final de outubro) dedicada ao músico e que mostra discografia, filmes e livros que fazem referência a Bernardo Sassetti e que estão disponíveis nas Bibliotecas Municipais.

Às 14h30, um programa pedagógico para escolas, intitulado “Grandes Filmes, Grandes Músicas”, recebe crianças crianças e jovens do 4.º ano do 1.º Ciclo e 2.º e 3.º Ciclos, para uma sessão dedicada à música cinematográfica.

A fechar o dia, um concerto do Instituto de Música Vitorino Matono (IMVM), em que as salas da biblioteca serão invadidas por sons harmoniosos para embalar leituras.

 

PORTO: Casa da Música propõe um Dia Mundial da Música diferente

Nesta segunda feira 01 de Outubro, Dia Mundial da Música, entre as 10:00 e as 16:00, a Casa da Música espalhou duos, trios, quartetos, quintetos e mais músicos, Músicos Inesperados, que tocarão excertos de obras do reportório clássico em escolas e hospitais, ruas e praças, centros sociais e mercados, jardins e áreas comerciais, hotéis e repartições públicas.

E serão clarinetes, trombones, trompetes, violinos, percussão, saxofones e flautas que se vão fazer ouvir neste Dia Mundial da Música, as“brigadas musicais” constituídas por alunos de várias escolas: Academia de Música de Castelo de Paiva, Conservatório de Música do Porto, Academia de Música de Costa Cabral, Academia de Música de Espinho, Academia de Música de Vila Real, Academia de Música de Vilar do Paraíso e Academia de Música de Paredes.

Terminando esta jornada musical uma festa aguarda os Músicos Inesperados na Casa da Música.

A reunião terá lugar na Sala Suggia, onde, pelas 17:00 os Músicos Inesperados, estarão num concerto único sob a condução do Factor E!, a equipa de formadores do Serviço Educativo.

(fonte:@SAPO)

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