O SE 210 Caravelle (designado Caravela em Portugal) foi o primeiro avião comercial a jato de curto/médio curso, produzido pela empresa francesa Sud Aviation a partir 23 de junho de 1955 (quando a mesma ainda era conhecida por SNCASE daí a sigla do modelo da aeronave ser "SE"). É geralmente considerado um dos primeiros projectos de jato comercial com sucesso, já que o, mais antigo, De Havilland Comet, apesar de chegar a ter entrado ao serviço, sofreu uma série de acidentes que obrigaram à sua retirada prematura. Durante vários anos, o Caravelle tornar-se-ia um dos jactos comerciais com mais sucesso, sendo utilizado por vários países europeus e americanos. Historicamente, o Caravelle foi importante ao ser a primeira aeronave com todos os motores montados na fuselagem traseira, deixando as asas completamente livres. Esta disposição foi depois seguida por vários projectos de aeronaves, entre os quais o DC-9 e o Boeing 727.
A TAP incorporou 3 Caravelle VI-R a partir de 1962 com os nomes Goa, Damão e Diu, sendo utilizados sobretudo para ligações dentro da Europa. Foi com estes aviões que a TAP iniciou a era dos jactos. Devido ao facto de terem sido as caravelas portuguesas a iniciarem a época dos Descobrimentos Marítimos, a Sud Aviation concedeu o direito exclusivo à TAP de os chamar "Caravelas" ao invés de "Caravelle". Após doze anos de serviço, foram vendidos a um operador do Equador.
Kit em plástico à escala 1/144 da Mistercraft, para construir um Sud Aviation SE-210 Caravelle, com decalques para as companhias aéreas United Airlines, Scandinavian Airlines (SAS), Aeroflot e Sabena.
Com os decalques correctos, faz um "Caravela" da TAP.