Frederico de Lima Mayer, homem requintado e de grande cultura, compreendeu que Lisboa, a exemplo das suas congéneres europeias, necessitava de um espaço exclusivamente dedicado ao culto da Sétima Arte, que então se encontrava em ascensão, mas onde fosse igualmente possível apresentar também outro tipo de espectáculos.
Nasceu assim, em 1924 e após 4 longos anos de obras, o edifício actualmente designado por Cine Teatro Tivoli, concebido segundo um projecto do arquitecto Raul Lino, e na época, a melhor sala do país.
Logo desde a noite da sua abertura ao público – com o filme Violetas Imperiais - o Tivoli impôs-se como uma sala de espectáculos onde apenas se apresentavam filmes de grande qualidade, cuidadosamente escolhidos entre as obras-primas da época.