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Publicado em: 2011-06-05
VERDURA É FORMOSURA
Lisbon's ALFACINHAS Story

Muita gente já fez a pergunta a quem tem melhores condições para estar bem informado. Ninguém ainda foi capaz de dar uma resposta abalizada para o facto de ser chamar “alfacinha” ao indivíduo natural de Lisboa, como este ignorante bloguista. 

O certo será que “alfacinha” é um diminutivo de “alface” (Lactuca sativa) planta hortense, indispensável nas saladas.    E só em português se chama assim.Em árabe (e também em hebraico) chama-se Hassa.  Precedida do artigo, em árabe, é “Al-Hassa”.  E como já vimos em entradas anteriores, o H gutural semítico deu F em português, temos “alface”. Por isso, os especialistas são tentados a pensar, e provavelmente com razão, que foi a invasão dos mouros que trouxe para Portugal a alface. 

Haveria muitas alfaces nas hortas das colinas de Lisboa? Teria a alface servido de alimento principal de emergência durante algum dos cercos a que os habitantes da cidade estiveram submetidos?   Será por algum desses motivos que ficámos alcunhados de alfacinhas? Comedores de alface?  É provável. É notável a reminiscência árabe nos arredores de Lisboa e de Sintra, duas praças-fortes dos mouros, que D. Afonso Henriques conquistou. (Fonte: História das Palavras/Blog/Wordpress)

A alface é a verdura mais rica em contributos de nutrientes. Quanto a vitaminas, destaca-se a presença de vitamina A, vitamina C e betacaroteno ou provitamina A.

As alfaces contêm muito poucas calorias – apenas 17 calorias por 100 grs, sendo constituídas por uma grande quantidade de água (entre 90 a 95% do seu peso). Proporcionam maioritariamente água e quantidades muito inferiores de hidratos de carbono e proteínas, pelo que são pouco energéticas, embora constituam um alimento rico em vitaminas, sais minerais e fibras.

As alfaces caracterizam-se por serem especialmente úteis numa dieta de emagrecimento, dado que contêm uma boa fonte de fibra laxante, que aumenta a sensação de saciedade.

São ainda recomendadas às mulheres que desejam ficar grávidas e a grávidas que tiveram toxoplasmose, dado que são uma boa fonte de folatos (substâncias que ajudam a evitar anemia, dado intervirem na formação dos glóbulos vermelhos e brancos, e também são necessários para a síntese de ADN para formar novas células).

As alfaces, especialmente as de cor roxa e verdes intensos, fornecem também provitamina A ou betacaroteno. Além disso, contém quantidades consideráveis de vitaminas C e E.

A alface é também uma boa fonte de vitamina K, essencial na coagulação sanguínea. A fibra mais abundante na alface é a celulose, que não conseguimos digerir mas que tem a excelente propriedade de diminuir o nosso contacto com eventuais carcinogénios, pois acelera o esvaziamento intestinal e diminui a pressão no seu interior.

No que se refere aos minerais, as alfaces fornecem:

  • Potássio, um mineral necessário para a formação e transmissão do impulso nervoso e para a actividade muscular. Além disso, o potássio é um diurético natural que ajuda a eliminar líquidos e a evitar ganhar peso por retenção de líquidos.
  • Magnésio, pelo que a ingestão de alface é importante também na defesa de cãibras musculares.
  • Selénio, um mineral antioxidante que ajuda a manter as células fortes e atrasar o envelhecimento.

A alface romana de folha verde que se cultiva ao ar livre é a variedade mais rica em vitaminas e minerais, especialmente se for cultivada na Primavera ou em terreno rico e com um clima temperado. As alfaces mais esbranquiçadas contêm menor quantidade de clorofila, vitaminas C, A e aminoácidos. 

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