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Publicado em: 2012-05-01

MAIO - Um mês muito especial para Portugal

Anjo de Portugal

 

Desde tempos muito recuados que no nosso país se conservou e fomentou a devoção ao Anjo da Guarda de Portugal.
Esta devoção ganhou especial incremento depois que se divulgou a tríplice aparição do Anjo da Guarda de Portugal aos Três Pastorinhos de Fátima.
Talvez por isso, Pio XII mandou inserir esta memória no nosso calendário litúrgico.
Passamos muitas vezes pela vida como se nada mais existisse, além do mundo material. Talvez por isso, o nosso viver é tão cheio de materialismo, e não nos recordamos dos Anjos que nos protegem e ajudam.

"Sendo o Anjo o celeste despertador dos homens e dos povos para a consciência dos valores mais altos que devem reger a vida e o destino da História, na medida em que nos afastámos da ideia de que temos um Anjo connosco, e logo desde os alvores de Reino, ao qual devemos atenção, respeito, devoção, nos fomos desviando de nós próprios.
 Por alguma razão Afonso Henriques foi baptizado na capelinha de S. Miguel em Guimarães, para fazer dele o Anjo protector de Portugal, a pontos de, em Coimbra, a Universidade, mãe do nosso pensamento e da nossa cultura, nos melhores e mais altos e puros tempos da nossa História pátria, ser o Anjo apontado como patrono, figurando no selo - chancela daquela escola-mater.
Leão XIII, ajoelhado um dia diante do sacrário, sentiu um certo baque no coração, e logo ali pediu com que escrever; e, mesmo no genuflexório, redigiu uma oração que antigamente se dizia no fim de todas as missas e que rezava assim: «S. Miguel Arcanjo e defendei-nos nesta luta contra todas as insídias e ciladas do inimigo»...
 Não será que, deixando de se rezar a oração, se perdeu também, de algum modo, o sentido do Anjo?
 Fátima veio recordar-nos mais uma vez que o Anjo de Portugal faz parte da nossa História. E Pio XII mandou inserir no calendário a comemoração do Anjo, precisamente no dia de Portugal, 10 de Junho.
Foi tradição em Portugal, desde tempos antigos, que a festa e procissão do Anjo se equiparasse em luzimento, esplendor e devoção à do próprio Corpo de Deus. Já D. Manuel I, a instâncias do povo, da nobreza e do clero, pediu à Santa Sé a instituição de uma festa, que passaria a ser promovida a expensas da própria Câmara. E Leão X assim o determinou, realçando liturgicamente, e conforme a devoção do povo português o pedia, a solenidade do nosso Anjo Guardador.
Pode ter-se perdido Portugal do seu Anjo, mas o Anjo não se perdeu de Portugal."
(Manuel Ferreira da Silva, Editorial da Ag.Eclésia)

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