. Além de protestar contra a falta de liberdade de imprensa, tentava-se fazer com que a população passasse a desconfiar das torturas e mortes por motivos políticos, desconhecidas pela maioria. A violência do Estado era notada nos confrontos policiais e em conhecidos que desapareciam, mas, não era possível a muitos imaginar as proporções reais de tudo isso. Aparentemente, o silêncio imposto em relação às torturas era para que menos pessoas se revoltassem e a situação se tornasse, então, incontrolável.
Imprensa e I Guerra Mundial: censura e propaganda 1914-1918 analisa a relação existente entre a Imprensa e a Primeira Guerra Mundial, esclarecendo a ação da Censura de guerra e da Propaganda política, embrião da manipulação da Opinião Pública no século XX.
É uma obra que apresenta os jornais como um espelho, no qual os governantes e os diplomatas se contemplam, mostrando que os jornalistas são os peões movimentados de acordo com a vontade dos Estados beligerantes, e evidenciando que, neste jogo de guerra, os diplomatas e os políticos contam as mentiras aos jornalistas e depois acreditam nelas ao vê-las publicadas.