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CURA SEM AMARGOS DE BOCA
Publicado em: 2012-03-01
Mel e Canela - Dupla de Sucesso

 

Mel + Canela?

sabe bem e faz bem

 

A seguir, uma lista das doenças que o mel cura, quando misturado com canela.

 

  ENFERMIDADES DO CORAÇÃO:  

Faça uma pasta de mel com canela. Passe no pão e coma, regularmente, ao pequeno almoço, no lugar de marmelhada ou manteiga.

Reduz o colesterol nas artérias e previne ataques no coração.

Tambem previne novos ataques em pessoas que já tiveram um primeiro.

A utilização, regular, deste producto, mitiga a falta de alento e fortalece as batidas do coração.

Nos Estados Unidos e Canadá, onde se utiliza esta pasta, continuamente, em Casas de Repouso, descobriu-se que mel com canela revitaliza as artérias e veias dos pacientes idosos e, simultânemante, as limpa.

 

  PICADAS DE INSECTOS:  

Misture uma colherinha de mel, duas colherinhas de água tépida e uma colherinha de canela, em pó.

Faça uma pasta com os ingredientes e esfregue-a, suavemente, sobre a picada.

A dor e a picada desaparecem no espaço de um ou dois minutos.

 

  ARTRITES:  

Misturar: uma chícara de água quente com duas colheres de mel e uma colherinha de canela, em pó. Beber uma, pela manhã e uma, à noite.

Se tomado com regularidade, até as artrites crónicas são curáveis.

Num estudo efetuado pela Universidade de Copenhague, os médicos ministraram, aos seus pacientes, antes do pequeno almoço, uma colher de mel e ½ de canela , em pó. Numa semana, de 200 pacientes, seguindo este tratamento, 75 deixaram, totalmente, de ter dores.

Um mês mais tarde, quase todos os pacientes estavm livres da dor, incluindo aqueles que já não se podiam deslocar, pelos seus próprios meios.

 

  QUEDA DO CABELO:  

Aqueles que sofrem de Calvice, ou estão a perder o cabelo, podem aplicar uma pasta de azeite (o mais quente que suportem), uma colher de mel e uma colherinha de canela, em pó, no couro cabeludo.

Deixar por 15 minutos, antes de lavar.

Provou-se ser efetivo, mesmo para aqueles que só aplicaram, esta mistura, apenas por 5 minutos.

 

  INFECÇÃO NOS RINS:  

Uma chícara de água morna, misturada com duas colheres de canela, em pó, e uma colher de mel, mata os germes que produzem infecções nos rins.

Tomar de manhã e à tarde, até que passe a infecção.

 

  DOR DE DENTES:  

Fazer uma pasta com 1 colherinha de canela e cinco colherinhas de mel e aplicar no dente que doi.

Deve-se repetir, pelo menos, 3 vezes ao dia.

 

  COLESTEROL:  

Duas colheres de mel com três colherinhas de canela misturadas com ½ Lt de água e tomadas 3 vezes ao dia, reduzem o colesterol, em cerca de 10% no período de DUAS horas...

Tomado diariamente, elimina o colesterol por completo.

 

 

 

  CONSTIPAÇÃO:  

Para curar completamente sinusites, tosse crónica e constipações comuns ou severas, misturar uma colher de mel, raza, com 1/4 de colher de canela, em pó, e tomar com frequência.

 

  DIGESTÃO:  

A mistura do mel com canela tambem alivia o gás no estômago, fortifica o sistema de imunização e alivia a indigestão.

 

  VELHICE:  

Evita os danos provocados pela velhice, quando tomado regularmente ...

Misturar 4 colheres de mel, uma colher de canela e três chícaras de água. Ferver de modo a fazer um chá,com estes ingredientes, e beber ¼ do copo 3 a 4 vezes ao dia.

Mantem a pele fresca e suave e afasta os sintomas de velhice. De igual forma, a ingestão deste chá, prolonga a vida e ajuda a locomover-se como alguém muito mais jovem.

 

  PERDA DE PESO:  

Diariamente, 1/2 hora antes de deitar-se e 1/2 hora antes de pequeno almoço, beba mel com canela, fervido num recipiente com água.

Se o fizer, diariamente, reduz o peso até às pessoas mais obesas.

 

  DOR DE GARGANTA:  

Tome, a cada quatro horas, uma colher de mel misturada com 1/2 de vinagre de maçã.

 

 

O mel é produzido em quase todos os países do mundo.

Apesar de ser doce, a Ciência já demostrou que, tomado em doses normais, como medicamento, o mel não prejudica os diabéticos.

 

Dica: Descubra o MEL DA MONTANHA (Produto Natural e 100% Nacional)

(Fonte: melhordanet.com)

 

 

ATITUDE POSITIVA
Publicado em: 2012-02-01
Saiba como contornar o mau estar, a tristeza ou mau humor

 

Atitude positiva - Uma simples mudança de atitude pode ter efeitos surpreendentes

Acordamos, por vezes tristes ou de mau humor. As razões podem ser variadas, uma discussão no trabalho, um desentendimento com um amigo, ou nem sequer existirem. Existem, no entanto, formas de contornar a situação, e acabar com esse mau estar. Aqui deixamos algumas dicas, que não sendo formulas mágicas, podem melhorar o seu dia a dia.

1- Afaste-se dos maldizente e críticos: se está numa fase vulnerável deve afastar-se das pessoas muito criticas, das que vivem a reclamar por tudo e nada e sobretudo das que adoram julgar os outros.

2- Goze o presente: o futuro é um projeto e o passado já era. O momento presente é tudo o que temos e deve ser o foco da nossa vida. Se a nossa energia estiver centrada no passado ou futuro, corremos o risco de não aproveitarmos as hipóteses que temos.

3- Minimize os próprios problemas: uma das formas de levar bem a vida, é rir-se de si próprio e não se levar demasiado a sério.

4- Diga o que pensa: engolir a raiva e as mágoas é sempre uma má opção, pois acabam por vir ao de cima, provavelmente quando menos espera. Um diálogo franco e tranquilo com as pessoas que o magoaram pode ser um ótimo remédio.

5- Escreva uma carta: se uma conversa não bastar, opte por escrever a sua mágoa, indignação ou cobrança - o que quer que seja - numa carta. Guarde-a por alguns dias, espera para reler, e decida se vale a pena enviar.

6- Deixe passar tempo: se uma das formas mais eficazes de resolver os problemas é distanciar-se dos mesmos. Seja no trabalho ou algum mau estar com familiares ou amigos, o melhor é seguir a sua rotina, e deixar acalmar as emoções. Se deixar passar uns dias, verá que o que parecia grave, acaba por se revelar banal.

7- Cante: não importa onde - em grupo, sozinho ou debaixo do chuveiro. Cantar ajuda a libertar emoções, além de ser um ótimo exercício respiratório e de relaxamento. O ditado “quem canta seus males espanta” fundamenta-se nisso mesmo!

8- Faça coisas que dêem prazer: é importante realizar diariamente coisas simples que lhe dêem prazer, de preferência em benefício próprio. Não precisa de comprar e gastar compulsivamente. Basta um passeio ao fim do dia num local agradável, fazer uma receita que andas há dias a querer experimentar, estar com uma amiga com quem gosta de partilhar a vida…etc.

9- Faça exercício físico: escolha uma modalidade de exercícios, como dançar, nadar, correr ou caminhar. Os exercícios praticados regularmente estimulam a produção de endorfinas, substância responsável pela sensação de bem-estar e por outros benefícios para o corpo e mente.

10. Procure o silêncio: o silêncio é uma das melhores formas de adquirirmos paz, conciliarmo-nos com o mundo e com os outros, e até de auto-conhecimento. Em vez de procurar satisfazer constantemente os seus desejos, que acabam por se tornar insaciáveis, vire-se para dentro e escute o seu corpo e mente. Para alguns funciona o ioga, retiros espirituais, passeios na montanha, ou outra modalidade. O importante é estar em contacto consigo próprios e aprender a parar.

(Autor: Inês Menezes /sapo.pt)

 

Começar bem o novo Ano
Publicado em: 2012-01-07
Dar Alegria - é Grátis - é Dado

Antes de mais um Bom Ano para todos os visitantes!

E, para o começar da melhor maneira, oferecemos-lhe ficheiro pdf. para imprimir: Citação e Calendário - JANEIRO 2012  

:)

 
“Ana Maria procura as prateleiras com o olhar. Tem olheiras fundas, mãos ásperas, ombros descaídos. Dir-se-ia que carrega o Mundo às costas. Quase. Tem três filhos, espera outro, está desempregada. Não é fácil arrancar-lhe um sorriso, e quando se consegue, é um meio-sorriso com poucos dentes, que procura tapar com os dedos. «Vem aí o frio. Tenho de arranjar roupa quentinha para os meus filhos. Eles crescem tão depressa …»

Enquanto desabafa sobre a voracidade a que o tempo passa, os olhos de Ana Maria continuam a escrutinar prateleiras. Saias de bombazina, casaquinhos de lã, calças de sarja. «A minha mais velha é uma vaidosa … ficava doida se lhe levasse isto aqui», diz, apontando para uma camisola da Hello Kitty. A voluntária sorri. «Então, leve! Leve e desfrute dessa felicidade.» Ana Maria parece nem querer acreditar que pode realmente, que a filha vai poder vestir aquela roupa, um luxo. «E não pago nada? A sério?» A sério.

Anabela Flores é uma das pessoas responsáveis pela loja solidária É Dado, da Caritas Diocesana de Lisboa. Nesta loja, tudo é dado, literalmente. Não é metáfora para preços baixos. Quem chega não precisa de carteira, Multibanco ou cheque. Sai com roupa e sapatos para a estação que se avizinha e não tem de desembolsar um tostão. A loja abriu em Junho e tem tido uma adesão enorme por parte de quem quer dar roupa a quem não tem. «É extraordinário. A roupa que aqui está exposta é uma ínfima parte do que temos armazenado. As pessoas têm sido muito generosas e entregam muita coisa boa. Às vezes, coisas de marcas incríveis que nem nós imaginamos vir a ter no nosso roupeiro! Agora, precisamos é de divulgar que a loja existe e passar a mensagem de que as pessoas podem vir buscar roupa à vontade.»

No início, as voluntárias pensaram que seria melhor só entregar roupa a quem viesse referenciado de alguma instituição. «Queríamos ter a certeza de que dávamos roupa a quem realmente precisava.» Depois, as peças começaram a amontoar-se e ficou o receio de ficar muita gente de fora. «Sentimos que não íamos chegar a quem realmente precisava. E então, agora, preferimos correr o risco de dar a quem não tem necessidade, mas chegar aos outros, que precisam tanto. Quem chega já não precisa de responder a perguntas, nem estar referenciado, nem coisa alguma. Basta chegar e escolher. Sem vergonhas, sem embaraços. Assim, chegamos a mais gente. E sentimo-nos recompensados quando aparece alguém que fica feliz por levar roupa que lhe fazia falta.»

Anabela Flores tem 45 anos e sempre soube que um dia havia de se dedicar ao voluntariado. Começou pela Ajuda de Mãe, desde o arranque do projecto. «Ser voluntária fazia parte do meu projecto de vida. Mas na Ajuda de Mãe era diferente, não tinha muito tempo livre e, por isso, creio que só agora é que dou verdadeiramente o meu tempo ao voluntariado. Porque antes tinha filhos pequenos, tinha uma carreira, tinha os segundos contados. Gostava – e gosto muito – da Ajuda de Mãe. Mas só colaborava pontualmente. Aqui, na loja, venho aos sábados e às vezes venho durante a semana e tenho uma dedicação completamente diferente.»

Ana Maria, por outro lado, vai escolhendo, mas nota-se que não quer abusar. «Se calhar, levava umas calças para o meu mais novo … rompe--as muito nos joelhos …» A voluntária que a ajuda encoraja-a: «Esteja à vontade, minha senhora. Esteja à vontade! Há aqui muita roupinha para todas as idades e tamanhos. Leve também para si. Vamos aqui ver estas blusinhas.»

Mal surgiu a ideia de abrir uma loja em que tudo era grátis, as voluntárias arregaçaram as mangas. Era preciso dar nova vida a uma loja que estava fechada e servia de armazém. Aproveitaram prateleiras, armários, pintaram paredes, trataram das roupas que iam chegando: «Recebemos a roupa em sacos e depois temos de escolher. Há coisas que vão para o lixo. Não estão em condições de ninguém vestir. Outras têm de ser lavadas e há ainda as que precisam de botões, de bainhas, de arranjos diversos. Só queremos ter roupa impecável nas prateleiras. Para que as pessoas se sintam como numa outra loja qualquer. Para que sejam tratadas com a dignidade que merecem.»

Há muito trabalho na loja É Dado. Além da escolha das roupas, é depois preciso dividi-las por tamanhos. E agora, na mudança de estação, é necessário guardar T-shirts e blusinhas frescas e trocá-las por agasalhos. E depois é preciso atender quem chega. Muitas vezes, cabisbaixo, sem auto-estima, sem trabalho. Até isso a loja já conseguiu mudar. «Um dia, recebemos aqui um ex-presidiário que nos contou um pouco da sua história. Tempos depois, voltou, contente, a dizer que tinha ido a uma entrevista para um emprego com a roupa que tinha levado daqui e que havia sido admitido. Que, por nossa causa, a vida dele estava a mudar. É este tipo de histórias que fazem que o nosso trabalho valha a pena, são coisas como esta que fazem do voluntariado algo tão gratificante.»

Neste momento, aquilo de que esta loja solidária mais precisa nem sequer é de roupa, curiosamente. Neste momento, o que faz falta é escoar. «Precisamos que outras instituições aproveitem o que aqui temos. Que venham buscar roupas. Se houver outras lojas solidárias no País a precisarem … força! E gostava que as pessoas, individualmente, soubessem que estamos aqui, que ninguém lhes vai perguntar nada, nem pedir nada, que é só chegar, escolher e levar.» Quanto a mais oferta de roupa, Anabela não recusa, claro. Mas o que dava mais jeito era vestuário de homem: «Calças de ganga, ténis, camisolas … Temos muito mais roupa de mulher.»

Além da roupa, há também brinquedos e livros. «As crianças, quando vêm com os pais, ficam todas felizes quando lhes oferecemos um miminho. Se visse o sorriso delas … vale tudo.» E às vezes, em conversa com as pessoas, pode estender-se a ajuda a outros campos. «Não é esse o nosso campo, mas ainda no outro dia chegou uma viúva com três filhos. Começou a contar a vida dela, e nós percebemos que lhe faltava quase tudo. Então, arranjámos um microondas e outras coisas que ela não tinha. Há tanta gente com carências tão básicas … Se pudermos dar uma ajuda, porque não? Deixa-me muito feliz poder ajudar quem precisa.»

Anabela Flores vive este projecto desde o início e vibra com a possibilidade de dar a mão aos outros, de lhes devolver a dignidade. E já tem outro projecto em mãos. «Apareceram aqui tantas pessoas a quererem ser voluntárias que estamos a pensar aproveitar essa mão-de-obra para desenvolver uma ideia muito gira. É, no fundo, fazer o caminho inverso desta loja. Em vez de as pessoas virem à procura de roupa, será embalar e levar vestuário a quem precisa. Estou muito entusiasmada.»

Quem também tem um brilho no olhar é Ana Maria. Continua com olheiras fundas, mãos ásperas, ombros descaídos. Dir-se-ia – ainda – que carrega o Mundo às costas. Mas o sorriso já não parece trancado a sete chaves dentro da boca. Com os sacos na mão, Ana Maria parece diferente. Leva roupa para os filhos, para si e para o marido. Tem no olhar uma comoção grande. Agradece. Agradece muito. Anabela e as outras voluntárias olham-na e ganham o dia. A verdade é que todos ganham nesta loja solidária. Tudo sem se trocar um cêntimo.”
 

MORADA:
É Dado
R. Manuela Porto, 12. Carnide.
Horário: Terças e quintas, das 9 às 12 h; sábados, das 15 às 17 h.

Título original: “Anabela Flores – dar alegria”

A loja abriu há pouco tempo, e ela só quer espalhar a notícia e a alegria. Precisam de roupa? Venham buscar. É grátis. É dado.

By Sónia Morais Santos - http://www.seleccoes.pt

  

Natal rima com Portugal
Publicado em: 2011-12-17
A tradição ainda é o que era

 

A Quadra Natalícia

É uma época que leva muitos a deslocarem-se a grandes distâncias para se reunirem às famílias e trocarem presentes. É, também, uma época propícia ao comércio que durante o mês de Dezembro vê aumentar exponencialmente as suas vendas. É, infelizmente, também propícia a acidentes e mortes que todos os anos marcam as nossas estradas.


À noite, numa sala enfeitada com uma árvore de Natal iluminada e reluzente, sob a qual se espalham os presentes a serem distribuídos mais tarde, a família reúne-se para comer o tradicional bacalhau cozido regado de preferência com um bom vinho. Termina a refeição com doçaria que varia conforme as regiões do país.

Na tradição católica os crentes participavam na Missa do Galo, introduzida na liturgia católica no ano 400, séc. V D.C. Terá tido o seu início na Basílica mandada erigir no Monte Esquilino, para honrar Nossa Senhora. 

O Messias anunciado pelos profetas terá nascido no dia 25 de Dezembro de 749 de Roma, mas o Frade Dionísio, já no século VI, calculou essa data no dia 25 de Dezembro mas do ano de 754 e foi essa data que esteve na origem da actual cronologia cristã.

Não tendo nunca sido possível determinar a data exacta do nascimento de Jesus, adoptou a igreja fundada por Pedro um dos seus apóstolos, o dia 25 de Dezembro por ser o dia do solstício de Inverno. Por Deus ser a luz do mundo pareceu justificado a esta igreja a associação das duas datas.

Assim, por volta da meia-noite juntavam-se os crentes na primeira de três eucaristias que compunham o Natal: a da Noite, a da Aurora e a do Dia. Mas é precisamente a Missa do Galo que reúne os aspectos históricos do nascimento de Jesus. 

São Gregório explica nos textos que nos deixou que a Missa da Noite comemora o nascimento temporal de Jesus. A da Aurora, também conhecida por Missa do Galo, celebra o nascimento de Jesus no coração dos fiéis. A Missa do Dia festeja o nascimento do Verbo no seio do Pai, ou seja, “a última vinda de Jesus”.

Mas com o passar dos anos a Missa do Galo, celebrada à meia-noite passou a ser a primeira missa da liturgia do Natal, seguindo-se-lhe a da Aurora e terminando a liturgia com a Missa de Natal.

Actualmente só se celebra a missa da manhã e a do meio-dia. A Missa do Galo, por razões a que não são alheias o advento do Republicanismo e a falta de párocos em muitas freguesias, decaiu e acabou por só vir a ser celebrada nas grandes catedrais. 

A Missa do Galo de Roma é hoje em dia participada no local por milhares de peregrinos e a sua liturgia transmitida em directo via televisão para todo o mundo, especialmente os países em que o catolicismo tem uma importante implantação.

Em Portugal são actualmente celebrações litúrgicas importantes as realizadas na Sé de Braga e em Lisboa.

Os hábitos religiosos evoluíram desde os primeiros séculos até à actualidade. Nos primeiros séculos estas vigílias que celebravam o nascimento do “Deus – menino” eram dias de jejum. Os fiéis reuniam-se nas igrejas a rezar e a cantar a noite toda. O jejum significava desprendimento e contemplação do fenómeno religioso. Com o passar dos séculos o jejum foi sendo abolido e substituído pela refeição a que o povo foi continuando a chamar “Consoada”.

O termo propriamente dito de “Consoada” só surgiu no século XVII e era constituída então por uma refeição ligeira de peixe. Só se generalizou quando as pessoas mais abastadas passaram a comer uma refeição após terem assistido à Missa da Vigília do Natal. Para os mais pobres, sobretudo para as gentes dos campos, a noite da véspera de Natal era uma noite igual a tantas outras noites passadas com frio e muitas vezes fome.

É essa consoada que no dia 24 de Dezembro, a grande maioria dos lares portugueses assinala com o tradicional bacalhau cozido, seguido de doçaria como a aletria, as rabanadas (especialidades do norte) o arroz doce, as filhoses (especialidades do sul). 

A mesa da Consoada não deve ser levantada, nem a louça lavada. Os restos de comida devem ficar na mesa a noite toda. Diz a tradição que é por respeito para com os mortos da família, dizem outros que é para o Menino – Jesus vir comer.

No dia 25 de Dezembro, dia de Natal, é dia de servir ao almoço a célebre “roupa velha”, confeccionada com restos da refeição do dia anterior.

A noite da véspera de Natal é também o dia da preferência dos mais jovens: A razão é a de ser nessa noite que, findo a Consoada, ser feita a distribuição dos presentes de Natal, que muitos pediram nos meses anteriores por cartas escritas ao Pai Natal e que os correios recebem anualmente em grande quantidade, Não admira, pois, que seja com grande ansiedade que todos os miúdos esperam ansiosamente pela hora da distribuição dos presentes.

No início do século XII DC distribuíam-se presentes em nome de S. Nicolau a 6 de Dezembro. Com a contra – reforma católica do concílio de Trento (1545 – 1563) essa função passou a ser atribuída ao Menino Jesus sendo a distribuição feita no dia 25 de Dezembro assinalando a data do nascimento de Jesus.

Na origem do hábito de se ofertarem presentes na véspera de Natal, embora em alguns lares se opte por o fazer só no próprio dia de Natal, estavam hábitos pagãos romanos que foram cooptados pelos seguidores da nova religião que então se implantava: o Cristianismo. Surgiu como forma de lembrar as ofertas dos três reis Magos ao Deus- menino.

Relata a Bíblia que Baltazar, Melchior e Gaspar (não se sabe se seriam Reis ou astrónomos) terão avistado uma estrela (Estrela do Oriente) que se movia em direcção a Belém. Ao concluírem que a estrela apontava para o local do nascimento de um rei decidiram segui-la para ir adorar o recém-nascido. Foram conduzidos a uma gruta onde se encontrava Jesus, com sua mãe terrena Maria e o Pai José. Aí adoraram o Deus - Menino tendo-o presenteado com Ouro, Incenso e Mirra. Estes presentes representavam respectivamente a realeza, a fé e a imortalidade. 

Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o olíbano (incenso) para um sacerdote, representando a espiritualidade e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

Deve-se aos Reis Magos o hábito de distribuir presentes no Natal, embora em alguns países, caso da Espanha, se opte por fazer essa distribuição no dia 6 de Janeiro data em que alegadamente terá sido a escolhida pelos Reis Magos para renderem visita e prestarem a sua homenagem ao Deus-menino.
O antigo presépio em que os portugueses representavam a cena do nascimento de Cristo, com o estábulo, S. José, Maria, Jesus, os três Reis Magos, gado entre outras figuras foi sendo em primeiro lugar obrigado a conviver com a árvore de Natal sendo mesmo em muitos lares posteriormente substituído por ela. O hábito de enfeitar o Pinheiro surgiu na Alemanha e depois alastrou para todo o mundo ultrapassando os oceanos graças aos imigrantes. No topo do Pinheiro surge a Estrela, que representa a estrela de Belém que orientou os Reis –Magos em direcção ao estábulo onde nasceu Jesus. Simboliza, portanto, Cristo, a “Luz do Mundo”.

 

 

De Portugal, bom (AD)VENTO e bom FADO
Publicado em: 2011-11-27
Tempo para preparar o Natal e ser solidário

A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.

No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.

Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.

 

 

 

A COROA DO ADVENTO

Hoje, na Alemanha, a Coroa de Advento está dentro de Igrejas, de escolas e até de residências particulares. É impossível se imaginar os festejos de Advento sem a presença da referida e suas quatro velas queimando durante os 24 dias. Pois andei pesquisando a respeito. A Coroa de Advento não é antiga. Ela foi concebida em Hamburgo, há mais de cem anos. Havia muitas crianças órfãs naquela cidade portuária. Meninas e meninos sem teto que perambulavam pelas ruas pedindo esmolas. Conhecemos este “filme”.

As coisas não precisam ser sempre assim. Um pastor evangélico luterano morava naquela cidade. Seu coração pulsava por aquelas meninas e por aqueles meninos “sem eira nem beira”. Mexe daqui, puxa dali, ele construiu uma enorme casa onde passou a abrigar o máximo possível de crianças de rua. Naquela casa o povo miúdo tinha espaço para dormir e fazer suas refeições. Mais do que isso: tinha a chance de aprender uma profissão. Muitos saíram dali formados como sapateiros, desenhistas, costureiras e até jardineiros. A idéia era que, assim, não precisariam mais perambular pelas ruas pedindo esmolas, uma vez que juntavam seus próprios dinheiros a partir do suor do seu rosto.

Foi assim que, em 1833, nasceu a “Rauhes Haus” (Casa Rústica). O pastor visionário chamava-se Johann Heinrich Wichern (*1808 +1881). Todo ano ele celebrava o tempo de Advento com meditações, cânticos e reflexões que enfocavam este tempo bonito que antecede o Natal. Para contextualizar aqueles momentos o pastor Wichern pendurou uma roda velha, dessas que ainda hoje se vê em carroças, no teto na “Casa” que dirigia. No primeiro domingo de Advento colocou a primeira grande vela a queimar sobre a roda. Depois, nos seis dias seguintes, seis velas pequenas. Daí, no segundo domingo de Advento, novamente a segunda vela grande... Um dia antes do Natal queimavam 24 velas referida roda.

Corria o ano de 1840. As meninas e os meninos que moravam na referida casa gostavam muito daqueles encontros. A roda ia iluminando mais e mais a sala, a medida que o Natal se aproximava. Cada vela tinha o seu significado. Foram eles, as meninas e os meninos, que “batizaram” aquele tempo de “Meditação das Velas”. Passaram-se dois anos e aquela pequena Comunidade decidiu enfeitar a roda iluminada com ramos de pinheiro (sinal de vida). Foi assim que nasceu a primeira Coroa de Advento dentro da Igreja Luterana.

Muitas pessoas que visitavam a “Rauhes Haus” achavam aquele símbolo muito significativo. Como nas suas moradias particulares não havia muito espaço para uma Coroa de Advento com 24 velas, optaram por uma menor com quatro, uma para cada domingo. Viva o Advento, esse tempo no qual nos preparamos para receber a visita que vem: Jesus Cristo!

(Autor:P. Renato Luiz Becker Par. São Mateus - Joinville - SC / wikipedia)

Neste dia 27.11.2011 ,  a  a escolha dos videos que se seguem pretende homenagear

- o primeiro Domingo do Advento, e  

- o FADO, precisamente hoje considerado pela UNESCO património da Humanidade.


 Links relacionados e interessantes:

- Calendário de Advento para colorir

Natal Solidário:

- Fundação AIS   + e-cards  + Concerto FREI HERMANO DA CÂMARA

Apetece-lhe mandar tudo às urtigas? Força!
Publicado em: 2011-11-01
Sinta mais Energia e Saúde

Embora durante muito tempo desprezada e ignorada, a urtiga regressou em força. Em cápsulas ou infusão, esta planta estimula as nossas defesas imunitárias e ajuda a lutar contra o cansaço.

A urtiga é reconhecida pelas suas propriedades revigorantes e antifatigante. Tudo é bom na hortelã. Raízes, caule, folhas, flores e sementes são utilizadas pelos terapeutas para tratar diversos males, para além dos problemas digestivos, a artrite, as infeções na próstata, infeções urinárias, asma, acne, caspa…Mas são sobretudo as folhas de urtiga que agem como tonificantes.

Planta multifacetada, aumenta a vitalidade e a capacidade de resistência do organismo para melhor se adaptar aos vários tipos de stress – rica em clorofila, vitaminas, minerais e oligoelementos, a urtiga permite encontrar energia, mas estimula também as nossas defesas imunitárias. A maior parte das farmácias vendem ervas secas ou cápsulas e a natureza oferece-nos todo o ano. Basta colocar umas luvas e apanhar.

Em casos de cansaço, prepare todos os dias uma infusão: uma a duas mãos de folhas de urtiga num litro de água quente (ou uma colher de sopa de folhas selvagens). Experimente beber 3 a 4 chávenas por dia durante duas semanas.

Se tomar cápsulas, não exceda a dose recomendada. A urtiga tem contra indicações nas mulheres grávidas ou com função renal ou cardíaca reduzida.
Nestes casos, pode interferir com os medicamentos diuréticos, anticoagulantes e anti-inflamatórios. A urtiga utilizada como tempero não tem nenhuma restrição particular.

(Fonte: receitas/sabe bem faz bem/sapo.pt)

 

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